Auguste Rodin, maior escultor francês do século XIX, nasceu em 1840, em Paris, e morreu em 1917, em Meudon.
No começo de sua carreira, chegou a ser recusado pelo Salon de Paris, com sua obra "O Homem de Nariz Quebrado" (1864).
Em 1877, após contato com obras de renascentistas, especialmente de Michelangelo - em viagem a Itália - consegue expor a escultura “A idade do bronze” no Salão que o rechaçara anos entes. A obra causou bastante controvérsia, pois o nível de perfeição técnica atingida por Rodin, fez surgir alguns comentários, na crítica do meio artístico francês do oitocentos, que conjecturavam a possibilidade de Rodin ter usado um modelo humano, vivo, como molde em sua escultura.
A idade do bronze, 1875/1876. Polêmica obra de Rodin.
A centralidade da obra de Rodin está essencialmente arraigada na figura humana, em seus sofrimentos, seus desejos e paixões. Além disso, era uma constante a expressão do sentido de movimento nas suas esculturas, a ideia do fazer-ser, do momento do brotar da criação. Muitos o acomodam, por este seu traço “escultural-fotográfico” do real, dentro da arte maior impressionista do século XIX. Algumas de suas obras eram, inclusive, propositalmente inacabadas, como “O Homem que caminha”, com o desígnio de demonstrar esta sua inclinação a uma espécie de contemplação fragmentária da ontologia escultural aliada à ação do escultor.
Os burgueses de Calais, 1884. "Escultura-fotografia".
O homem que caminha. Escultura que expõe traços marcantes da obra de Rodin: o momento da criação; a incompletude; a ação do escultor e a presença do movimento.
Le Penseur, ou O pensador. Obra mais famosa de Rodin. Existindo, inclusive, uma réplica sua no
Instituto Ricardo Brennand, em Recife-PE.
Abaixo, segue o link do museu que leva seu nome, em Paris, no Hotel Biron, onde Rodin instalou-se a partir de 1908, quando passou a usar o local como sua oficina. Rodin doou sua produção ao Estado francês, com a condição de que este transformasse o local num museu e ali expusesse suas obras. Foi inaugurado, então, após o fim da Primeira Grande Guerra, em 1919, dois anos após a morte do escultor.
http://www.musee-rodin.fr/
O Musée Rodin abriga hoje as obras mais famosas do escultor, bem como obras de sua aprendiz-assistente, Camille Claudel, com a qual Rodin teve um romance conturbado, além de sua coleção pessoal das pinturas do impressionista Claude Monet.
Para finalizar este post, um vídeo, em espanhol, que ajuda a esclarecer mais um pouco sobre a vida deste escultor francês moderno, tão representativo, além de realizar apontamentos interessantes acerca de algumas de suas principais obras.
http://www.youtube.com/watch?v=yaAX0dSRERI
Lindo, lindo!
ResponderExcluirMas antes: não esqueçam de dizer o nome de vocês,
todos precisam se identificar.
Falaremos sobre esse Post amanhã e como recomeçamos um novo ciclo, espero que esse espaço seja bem aproveitado. Abram os Links e se surpreendam, como diria o querido Baudelaire "Enivrez-Vou"!
À demain mes chèrs!